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Proteínas

A palavra proteína deriva de uma palavra grega que significa "de primeira importância". Ela foi a primeira substância reconhecida como parte vital dos tecidos vivos.

A proteína é o nutriente que ocupa o segundo lugar, em termos quantitativos, no nosso organismo, constituindo cerca de 20 % do peso corporal.

Da mesma forma que o glicogênio é formado pela união de muitas subunidades mais simples de glicose, a proteína é formada a partir de seus blocos formadores, os aminoácidos. Esses aminoácidos estão unidos em longas cadeias em várias formas e combinações químicas para produzir as numerosas estruturas protéicas.

As proteínas são formadas por vinte e dois aminoácidos, sendo que, dentre eles, oito são essenciais, isto é, não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo ser supridos pela dieta. São eles: leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, treonina, lisina, fenilalanina.

Os outros aminoácidos que podem ser sintetizados pelo organismo são denominados aminoácidos não essenciais.

Funções:

reparar as proteínas tissulares corporais gastas (anabolismo) decorrente do desgaste natural ou do exercício (catabolismo).

construir novos tecidos.

fonte de energia.

formação de enzimas e hormônios.

transporte de outras substâncias (ferro, vitaminas, lipídios).

anticorpos


Tipos de proteínas:

Alto valor biológico: são as proteínas completas que fornecem todos os aminoácidos essenciais nas proporções certas (ovo, carnes, leite e derivados).

Baixo valor biológico: são proteínas incompletas que não apresentam todos os aminoácidos essenciais nas proporções corretas ou a falta de um ou mais aminoácidos essenciais (proteínas de origem vegetal). Devem ser sempre consumidas junto com outras proteínas para que haja uma complementação entre elas.

Recomendações dietéticas:
Até hoje nenhum estudo mostrou que a ingestão de altas quantidades de proteínas traz algum benefício para atletas, não houve incremento da massa muscular com uma dieta hiperprotéica. Calorias adicionais na forma de proteína são transformadas em gordura, que é armazenada nos depósitos subcutâneos. De fato a proteína excessiva pode ser prejudicial , pois o metabolismo pode representar um esforço exagerado para as funções hepáticas e renais.

A dieta hiperprotéica estimula a produção de corpos cetônicos pela diminuição de carboidratos (glicose) da dieta (desbalanço energético) e conseqüentemente pela utilização de gorduras, a glicose é necessária para a síntese protéica, pois o principal hormônio anabolizante, insulina, só é estimulada pela presença da glicose. Porém atletas em crescimento muscular, de força e com atividades intensas e extenuantes (maratonistas, triatletas, jogadores, etc...) necessitam um pequeno aumento do aporte protéico.

A recomendação para esportistas fica em torno de 1,2 a 2g de proteínas por kg de peso corporal.

 

Prof. Michel Vilche

 


 

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