Tomazini, o tríplice
coroado de Santos - (17/08/2001) O
nadador Marcelo Tomazini, do Pinheiros/SP, já pode comemorar seus recordes
brasileiros e sul-americanos em piscina curta, batidos em julho passado, no campeonato
paulista ocorrido na cidade de Santos. Na ocasião, Tomazini melhorou as
marcas dos 50m, 100m e 200m peito em piscina de 25 metros, em três dias
seguidos, mas com a diretoria-técnica da CBDA voltada para o Mundial de
Fukuoka, seus tempos só agora puderam ser homologados. No dia 6 de
julho, o nadador do Pinheiros, campeão pan-americano do revezamento 4x100m
medley em 1999, fez 27s67 nos 50m peito, melhorando em 33 centésimos a
marca de Eduardo Fischer, do Vasco, de novembro de 2000. No dia seguinte, Tomazini
melhorou em seis centésimos seu próprio recorde dos 200m peito,
de 1998, fazendo 2m12s02. Nos 100m, mesmo estilo, Tomazini também bateu
a marca de Fischer, com 1m00s23, no dia 8 de julho. O recorde do nadador vascaíno
era de 1m01s08, de janeiro deste ano. Além destes, mais dois recordes
sul-americanos foram batidos na mesma piscina, no Clube Internacional de Regatas.
Desta vez, na prova dos 50m livre feminino. Na primeira oportunidade, durante
a competição (dia 7/7), por intermédio de Suzanne Charma
de Almeida, do clube anfitrião, com 25s60, tempo, que a exemplo das marcas
de Tomazini, foi aceito. A antiga marca, de Flavia Delaroli, do Flamengo, era
de 25s71, de 1999. Mas a alegria de Suzanne não demorou muito, pois momentos
depois, Rebeca Gusmão, do Vasco, fez 25s36, em tentativa individual isolada,
cujo resultado foi enviado para consulta na Consanat Confederação
Sul-Americana de Natação - já que não havia regulamentação
para tentativa individual de recorde brasileiro e/ou sul-americano. Para
evitar novas dúvidas no futuro, a diretoria da Confederação
Brasileira de Desportos Aquáticos, em reunião extraordinária
no dia 13 de agosto, decidiu o seguinte: o atleta que desejar efetuar a tentativa
individual de recorde brasileiro e/ou sul-americano deve declarar por escrito
sua intenção para a CBDA e para a sua federação. Esta
solicitação deve chegar à CBDA pelo menos 15 dias antes da
tentativa solicitada. Para isto, haverá a presença obrigatória
de um representante da Confederação e será utilizada a cronometragem
eletrônica. Em caso de recorde sul-americano, a CBDA, tão logo receba
o resultado da tentativa individual do recorde, o enviará para a Consanat,
para ciência e homologação. Em caso de tentativa individual
para recorde mundial deverá ser respeitada a regra SW12.4 da FINA que determina
que todos os recordes em tentativas individuais contra o tempo, realizadas em
público, deverão ser anunciados publicamente por meio de anúncios
feitos, pelo menos, com três dias de antecedência. Foi o que aconteceu
quando o Brasil conquistou seu último recorde mundial na natação,
no dia 20 de dezembro de 1998, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o quarteto
brasileiro do 4x100m livre, formado por Fernando Scherer, Carlos Jayme, Alexandre
Massura e Gustavo Borges, caiu na piscina isoladamente logo após a última
etapa do Troféu José Finkel, e bateu o recorde mundial em piscina
curta hoje recorde sul-americano -, com 3m10s45. Dois anos depois, em março
de 2000, o revezamento da Suécia melhorou a marca brasileira para 3m09s57,
na disputa do Mundial de Atenas. Fonte:
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